"Só soube que amava quando as palavras deixaram de ser só barulho e quando os momentos foram eternizados - são as pequenas coisas, os mais pequenos promenores na vida de alguém que fazem com que nós nos deixemos levar."
“Eu, tento te esquecer, mas tudo que eu escrevo é sobre você. Não posso me enganar, fingir que estou bem porque não estou. Nunca fui o homem ideal, nunca criei coragem pra chegar em você e contar. Contar que minhas noites eram longas, e que você sempre esteve aqui, contar que uma vez em sempre tudo que eu queria era você ao meu lado, contar que essas noites com pensamentos nortunos acabariam se você estivesse comigo. Nunca fui suficientemente bom pra te contar tudo o que sentia, talvez fosse melhor com as palavras do que com as atitudes. Não sei se você notou mas estou me distanciando aos poucos, e não pense que seja por algum motivo, razão ou algo do tipo, só estou cansando, cansado de viver com isso aqui dentro, sem poder contar pra ninguém. Sempre fui um covarde mesmo, e você sabe bem do que estou falando. Sei também que toda garota prefere atitudes, mas o que eu posso fazer? Eu não consigo, eu tento chegar em ti, mas sempre começo a tremer, e a vontade de deixar tudo como está e simplesmente te agarrar pelos braços e sair gritando pelas ruas que você é meu maior motivo, gritar te amo. Todos saberiam, e não teria o que esconder. Mas o que me resta? Escrever nessa carta, pra lembrar… que te amo, e a única certeza nessa vida é o que sinto, e que de certa forma sempre vai estar aqui, mesmo eu não estando com você agora. Passo tanto tempo, só te procurando, em um outro alguém, estou com saudade de toda aquela tremedeira. O tempo nunca é a favor, não dá pra voltar o relógio e fingir que o tempo não passou, mas ainda sim quero tentar, tentar fazer aquilo que eu já deveria ter feito a muito tempo. Posso voltar? Só por essa noite, posso te levar até a sorveteria, e te contar tudo o que sinto! Ou será tarde demais? Te amo pequena.”

Sem comentários:

Enviar um comentário