Não faz qualquer tipo de sentido estar com alguém só para nos desfazermos dos sentimentos que vamos juntando ao longo dos anos.
Considero acima de tudo que este tenha sido o fim, porque foi tudo demasiadamente calmo; foi tudo porque sim.
Apartir do momento em que os meus problemas não são os teus problemas, então acaba-se o jogo com dois golos de avanço.
Não se lançam assim o dados, eu sei, mas prefiro fugir e não ter que encontrar mais a estrela que me dá tanto azar.
Eu tenho que fugir, tenho que me desfazer de todas estas mágoas mesmo que isso implique fechar a minha felicidade por tempo indeterminado.
Não faz sentido, eu sei, uma vez na vida eu podia ter sido mais brusca e podia ter lutado com todas as minhas armas mas eu sou uma escritora de palmo e meio. Faço comparações ridiculas e tudo isto não passa de uma hipérbole mal classificada.
Isto podia ter sido tudo, podiamos ter sido tão fortes ao ponto de empurrar o planeta mas tu quiseste explodir e deixar de me encontrar.
A única culpa aqui é minha por ter deixado flutuar; a única certeza é que tu só compreendes o vento a tocar nas folhas.
O único resultado é que eu já não quero que tu voltes; já não quero magoar-me mais nem deixar de viver a minha vida para correr atrás da tua.
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