"Só soube que amava quando as palavras deixaram de ser só barulho e quando os momentos foram eternizados - são as pequenas coisas, os mais pequenos promenores na vida de alguém que fazem com que nós nos deixemos levar."
Que amor era o nosso? Era bonito, talvez «quase» perfeito, juntávamos sempre o útil ao agradável, o nosso silêncio era feito com olhares perplexos e parados ao sabor do vento, as discussões eram relativas, mas construtivas cada um de nós sabia que se errava teria que remediar já que não havia outro jeito, mas sabes que mais? Continuava a ser bonito, aquele a quem eu chamava de amor todos os dias, aquele por quem o meu coração remexia como um remoinho grande, um batimento cardíaco chamado de pulsação permanente daquilo que eu sentia por ti. Não digo que foi tudo sempre perfeito e bonito e fantástico, houveram momentos em que as lágrimas no meu olho ansiavam em sair. Mas nunca me arrependi daquilo que vivemos e continuo a pensar para mim mesma, porquê um final? Porquê uma despedida?

« Não digas adeus á saída. »
« Mas eu tenho que me despedir visto que será a ultima vez que irei ver a tua face, portanto, adeus. »

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